Tireoidite de Hashimoto

Tireoidite de Hashimoto | Clínica Ultra Vaz - Ultrassom em Imperatriz

O que é a Tireoidite de Hashimoto?

A tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune, ou seja, é quando o próprio sistema imunológico ataca a tireoide, que é uma glândula que fica no pescoço e regula várias funções do corpo.

Ela é uma das principais causas de hipotireoidismo, quando a tireoide funciona mais devagar do que deveria.

Quem pode ter?

É uma condição muito comum, principalmente em mulheres entre 30 e 50 anos. Estima-se que cerca de 2% das mulheres tenham Hashimoto.

Quais doenças podem estar associadas?

Pessoas com Hashimoto podem também ter outras doenças autoimunes, como:

  • Diabetes tipo 1.
  • Lúpus.
  • Artrite reumatoide.
  • Síndrome de Sjögren.
  • Cirrose biliar primária.
  • Síndrome de Down.
  • Síndrome de Turner.

Quais são os sintomas?

Muitas vezes, a pessoa não sente nada no início. Mas, com o tempo, podem aparecer:

  • Cansaço constante.
  • Ganho de peso sem explicação.
  • Sensação de frio o tempo todo.
  • Queda de cabelo.
  • Constipação (intestino preso).
  • Pele seca.
  • Inchaço no pescoço (bócio). 

Em casos raros, pode haver dor na tireoide.
Cerca de 5% das pessoas podem ter uma fase temporária de hipertireoidismo (tireoide acelerada), chamada de Hashitireotoxicose, que costuma durar só 1 ou 2 meses.

Como é feito o diagnóstico?

Geralmente, o médico junta 3 informações:

  1. Sintomas relatados pelo paciente.
  2. Exames de sangue, como TSH, T4 livre e anticorpos tireoidianos (anti-TPO e antitireoglobulina).
  3. Ultrassom da tireoide, que mostra o tamanho e a textura da glândula.

Se houver dúvida, pode ser feita uma punção (biópsia com agulha).

O que aparece no ultrassom?

Depende do estágio da doença. A tireoide pode:

  • Estar aumentada ou atrófica (menor que o normal).
  • Ter uma aparência mais escura (hipoecoica).
  • Estar com textura irregular.
  • Ter pequenos nódulos espalhados.
  • Apresentar aumento de vascularização (fluxo de sangue) .

Se tiver nódulos maiores, eles podem ser únicos ou múltiplos, geralmente sem sinais de câncer, mas devem ser acompanhados com cuidado.

E os exames de sangue?

Os resultados mais comuns são:

  • TSH alto (sinal de hipotireoidismo).
  • T4 livre baixo.
  • Anticorpos anti-TPO positivos (em até 95% dos casos).

Existe risco de câncer?

Sim, mas é baixo. Pessoas com Hashimoto têm um risco um pouco maior de desenvolver:

  • Câncer papilífero da tireoide.
  • Câncer medular da tireoide.
  • Linfoma da tireoide (mais raro).

Por isso, nódulos suspeitos devem ser investigados, mesmo que a pessoa já tenha o diagnóstico de Hashimoto.

Qual é o tratamento?

  • O tratamento principal é o uso diário de levotiroxina (T4), um hormônio sintético que substitui o que a tireoide não está produzindo.
  • O tratamento é para a vida toda na maioria dos casos, mas é simples e eficaz.
  • O acompanhamento médico deve ser

    regular, com exames de sangue para ajustar a dose do remédio.

A doença tem cura?

Não tem cura, mas tem controle total com o tratamento adequado. Com o uso correto da medicação, a pessoa pode ter vida normal, sem limitações.

Quando procurar um médico?

Se você tem sintomas como cansaço constante, ganho de peso, inchaço no pescoço ou histórico de doenças autoimunes na família, procure um endocrinologista. Quanto antes for feito o diagnóstico, melhor o controle da doença.

Conclusão

A tireoidite de Hashimoto é comum e, apesar de não ter cura, tem tratamento eficaz. Com medicação e acompanhamento médico, é possível viver bem e com qualidade de vida. Ao notar sintomas ou ter histórico familiar, procure um endocrinologista. Cuidar da tireoide é cuidar da saúde como um todo.

Artigos Recentes

© Todos os Direitos Reservados.