Colelitíase

Colelitíase - Clínica Ultra Vaz - Ultrassom em Imperatriz

Colelitíase

As pedras na vesícula, também conhecidas como cálculos biliares ou colelitíase, são formações sólidas que podem surgir no sistema biliar, especialmente na vesícula biliar, que é o órgão responsável por armazenar a bile.

Dependendo do local onde estão, elas podem ter nomes diferentes:

  • Dentro da vesícula: chamadas de colecistolitíase.
  • Nos canais biliares: chamadas de coledocolitíase.

Existem pedras menores que 3 mm, chamadas de microlitíase. Às vezes, essas pedras pequenas podem ser confundidas com “lama biliar”, que é uma mistura de partículas, células e muco.

Quem pode ter pedras na vesícula?

Elas são muito comuns, afetando cerca de 10% da população, principalmente mulheres. O risco aumenta com a idade e varia de acordo com a genética e a origem da pessoa:

  • Mais comum (~50%): indígenas da América.
  • Média prevalência (até 20%): pessoas brancas e asiáticas.
  • Menos comum (≤5%): pessoas de origem africana.

Fatores de risco

As pedras na vesícula podem se formar por diferentes motivos, dependendo do tipo:

Pedras de colesterol (as mais comuns):

  • Mulheres (especialmente após os 40 anos).
  • Obesidade ou perda de peso rápida.
  • Histórico familiar.
  • Uso de anticoncepcionais ou reposição hormonal.

Pedras pigmentares:

  • Pretas: ligadas a doenças como anemia falciforme, cirrose ou problemas intestinais (ex.: Doença de Crohn).
  • Marrons: causadas por infecções ou problemas na circulação da bile.

Sintomas

A maioria das pessoas com pedras na vesícula não sente nada. Porém, em cerca de 25% dos casos, podem surgir sintomas como:

  • Dor abdominal, geralmente no lado superior direito ou na boca do estômago, que aparece após comer alimentos gordurosos.
  • Dor irradiada para o ombro direito ou para a parte de trás das costas.
  • Outros sintomas incluem: gases, inchaço, náusea, azia e arrotos.

Como detectar pedras na vesícula?

O principal exame para identificar as pedras é o ultrassom, que consegue localizar e ver se elas se movem com o corpo. Outros exames, como tomografia e ressonância magnética, podem ser usados em casos específicos, mas o ultrassom é mais comum.

Tratamento

Sem sintomas: se as pedras não causam problemas, geralmente não é necessário tratamento, apenas acompanhamento médico.

Com sintomas: a cirurgia para remover a vesícula (colecistectomia) é o tratamento mais indicado. Hoje, ela é feita de forma minimamente invasiva (laparoscopia) e pode ser realizada com segurança até mesmo durante a gravidez, se necessário.

Possíveis complicações

Se as pedras na vesícula não forem tratadas quando causam sintomas, podem levar a problemas mais sérios, como:

  • Inflamação da vesícula biliar (colecistite).
  • Infecção nos canais biliares (colangite).
  • Inflamação do pâncreas (pancreatite).
  • Icterícia (pele amarelada) devido à obstrução da bile.
  • Fístulas (comunicação anormal entre órgãos).

Preciso me preocupar?

Se você sente dor no abdômen, especialmente após refeições gordurosas, ou tem outros sintomas relacionados, procure um médico. Mesmo que as pedras sejam comuns, um diagnóstico preciso e o acompanhamento correto ajudam a evitar complicações.

A boa notícia é que, quando necessário, o tratamento costuma ser simples e muito eficaz!

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