Câncer de mama
O câncer de mama é uma doença que pode aparecer tanto em mulheres quanto em homens (embora seja muito mais comum nelas). Ele começa quando algumas células da mama crescem de forma descontrolada, formando um nódulo ou alteração no tecido mamário.
Existem doenças da mama que não são câncer — algumas são benignas e outras são consideradas de risco aumentado — e algumas podem se transformar em câncer com o tempo. Por isso, conhecer os fatores de risco e fazer exames preventivos é muito importante.
Quem pode ter câncer de mama?
- O câncer de mama é o tipo mais comum de câncer em mulheres, depois do câncer de pele.
- Em países mais ricos (como EUA e países da Europa), o risco é maior: cerca de 6 em cada 100 mulheres terão câncer de mama antes dos 75 anos.
- Em países mais pobres, o risco é menor: cerca de 2 em cada 100 mulheres.
Essa diferença se deve, em parte, ao estilo de vida: dieta rica em gorduras, excesso de calorias, pouco exercício físico e maior consumo de álcool aumentam o risco.
Fatores que aumentam o risco
- Ter mais de 40 anos (o risco aumenta com a idade).
- Começar a menstruar muito cedo.
- Não ter filhos ou ter o primeiro filho depois dos 30 anos.
- Não amamentar.
- Entrar na menopausa mais tarde.
- Fazer reposição hormonal com estrogênio sem acompanhamento médico adequado.
- Ter casos de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha).
- Já ter tido câncer de mama ou alterações consideradas de alto risco.
- Algumas alterações genéticas herdadas (como BRCA1 e BRCA2).
- Ter feito radioterapia no tórax.
Consumir álcool regularmente.
Tipos de câncer de mama
A maioria dos cânceres de mama é um tipo chamado adenocarcinoma, que se forma nas glândulas produtoras de leite ou nos ductos mamários. Mas existem outros tipos mais raros, como sarcomas ou linfomas.
Também existem alterações benignas (não cancerígenas), como pequenos nódulos ou lesões papilares.
Exames para detectar
Para descobrir alterações nas mamas, os médicos usam diferentes exames:
- Mamografia: raio-X das mamas. Pode mostrar nódulos, calcificações ou distorções no tecido.
- Ultrassom: usa ondas sonoras para ver o interior da mama. Bom para diferenciar nódulos sólidos de cistos.
- Ressonância magnética: exame mais detalhado, usado em casos específicos.
Tomografia (TC): não é usada para rastreamento da mama, mas pode mostrar alterações por acaso.
Se um exame mostrar algo suspeito, pode ser necessário fazer biópsia para confirmar se é câncer.
Tratamento
Cada tipo de câncer de mama é diferente. Os médicos avaliam características como:
- se o tumor tem receptores para hormônios (estrogênio e progesterona);
se há alterações específicas como o HER2.
Essas informações ajudam a escolher o tratamento mais adequado, que pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e medicamentos específicos.
Importância do diagnóstico precoce
Quanto mais cedo o câncer de mama for descoberto, maiores são as chances de cura. Por isso, recomenda-se:
- Fazer autoexame regularmente (para conhecer o próprio corpo).
- Consultar o médico e fazer exames preventivos conforme orientação da idade e do histórico familiar.
Manter hábitos saudáveis: alimentação equilibrada, prática de atividade física, peso adequado e evitar álcool em excesso.
Conclusão
O câncer de mama é uma doença frequente, mas cada vez mais conhecida e controlável. Hoje temos exames modernos que ajudam a detectar alterações muito cedo, aumentando as chances de cura e permitindo tratamentos menos agressivos. Conhecer os fatores de risco, cuidar da saúde do corpo e manter consultas e exames preventivos em dia são atitudes essenciais para proteger a saúde das mamas. A informação é uma grande aliada: quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de um tratamento eficaz e de uma vida saudável.




